Normas para aprovação de projetos de casas em Londrina. Alguns detalhes variam de um município para o outro, mas em geral, os pontos a seguir precisam ser observados em quase todos.
Normas para aprovação de projetos de casas em Londrina
01 - Tipo de construção permitida
Quando falamos no terreno, cada um possui regras específicas em relação ao tipo de construção que pode ser feita dentro dele.
Os tipos são: unifamiliar, onde só pode ser feita uma única casa, ou multifamiliar, para construir várias casas.
Há também a possibilidade de ser residencial ou comercial, e ter limites em relação à quantidade de andares da construção.
O mais importante é checar essas características do terreno antes de comprá-lo e fazer o seu projeto.
02 - Recuos Necessários na Construção
Todo terreno urbano tem restrições e é obrigatório existir espaço entre a construção e o limite do lote no fundo, na frente e nas laterais.
Até mesmo loteamentos fechados costumam ter regras em relação aos recuos.
Portanto, quando falamos em normas para aprovação de projetos de casas, esse é um dos pontos de partida para Iniciar o projeto, delimitando quais áreas a construção pode ocupar dentro do terreno.
No caso dos condomínios a regra relativa aos recuos fica no regulamento geral, enquanto a norma para os terrenos em vias urbanas pode ser consultada na prefeitura.
Confira alguns trabalho da Ilhe Engenharia aqui.
03 - Taxa de Ocupação
Mesmo após delimitar a construção a uma área restrita no terreno em função dos recuos necessários, ainda é preciso checar a taxa de ocupação.
Essa norma estabelece uma metragem máxima de ocupação do terreno, em porcentagem.
Nesse caso, alguns terrenos podem ter construção em apenas 10% da sua área total, enquanto outros permitem a ocupação de 20%, outros 40%, por exemplo.
Independente da quantidade de andares e da metragem total da casa, o que importa para essa regra é só o espaço ocupado por ela no chão.
Mas entra nessa conta também a área do terreno que tenha um segundo andar suspenso, por exemplo.
Detalhe importante: sem encostar-se ao chão, se o segundo andar ocupa uma área mais larga do terreno é considerado como área de ocupação.
Em suma, a melhor forma de calcular essa área é através da planta de cobertura da casa, pois ela mostra todo o espaço ocupado pela casa.
04 - Área Permeável
Ao usamos o termo “área permeável” estamos nos referindo à quantidade de piso permeável deixado no terreno após a construção.
Para resumir, pode ser uma área de terra, de gramado ou de blocos que permitem o escoamento de água.
É sempre importante verificar na prefeitura as normas para aprovação de projetos de casas, ou com o seu engenheiro, pois a quantidade de área exigida varia em cada local.
O motivo de essa regra existir é que a água das chuvas precisa ser absorvida pelo terreno, pelo menos parcialmente, caso contrário pode gerar alagamentos.
Faça um orçamento para sua reforma.
05 - Inclinação do Telhado
Quanto à inclinação do telhado a porcentagem mínima é estabelecida pelo tipo de telha utilizada.
Algumas telhas só funcionam bem para escoar água quando estão mais inclinadas, e outras menos.
Para esclarecer é preciso então checar se a inclinação é possível e verificar quais as circunstâncias do local.
Em suma, o cálculo da inclinação do telhado é feito através da largura total e da porcentagem estabelecida pela norma.
Um bom engenheiro saberá calcular e também decidir qual o melhor tipo de telha para o seu projeto.
06 - Inclinação das Rampas
A inclinação máxima permitida para uma rampa depende de seu uso e de seu comprimento.
Rampas de pedestre com até 80 cm de comprimento podem ter entre 6,25 e 8,33% de inclinação.
Se o comprimento for de 81 cm a 1 metro, a máxima de inclinação permitida é de 6,25%.
E se tiver 1,20 m de comprimento, a rampa de pedestres precisa ter no máximo 5% de inclinação.
Da mesma forma a inclinação máxima permitida para rampas de automóveis nas construções costuma ser de 30%, mas quanto menos inclinada for, melhor.
07 - Medidas das Escadas
Escadas também têm medidas mínimas, isso para ser considerada segura e confortável.
Em uma escada residencial comum, a parte vertical do degrau, chamada de “espelho”, deve ter no máximo 18 cm, para não ficar cansativo na hora de subir ou descer.
A profundidade de cada degrau deve ser de pelo menos 25 cm, para que os pés caibam bem.
08 - Pé-direito Mínimo
Sobre o pé-direito de um ambiente é correto afirmar que ele é a altura livre do piso até o teto.
Nas construções residenciais, a medida mínima exigida para o pé-direito dos ambientes costuma ser de 2,50 metros.
Saiba mais sobre normas para aprovação de projetos de casas em Londrina nos links abaixo:
Se você gostou da publicação “Normas para aprovação de projetos de casas em Londrina” compartilhe e deixe sua opinião nos comentários.
Estamos habilitados a desenvolver projetos arquitetônico, elétrico, hidráulico, estrutural, prevenção contra incêndio, PGRCC, orçamento e regularização.
